quarta-feira, 29 de julho de 2015

Índia #6 - Ainda em Delhi

Visitamos um templo sikh (da religião de sikhismo), o templo Gurdwara Bangla Sahib.
Mais impressionante que o templo (por fora e por dentro) era o ambiente. No templo há um musica a tocar em permanência, daquelas musicas típicas da religião, tudo muito limpo, calmo e a musica faz-se ouvir no templo todo.
Entramos descalços e com um lenço na cabeça.

Gurdwara Bangla Sahib


Neste templo há uma cozinha "comunitária" em que todos os dias se fazem refeições com alimentos oferecidos pelos mais ricos e confecionadas por voluntários. Depois, pobres e ricos, comem juntos, no chão e sem qualquer tipo de distinção. Não se sabe quem ofereceu os alimentos mas é certo que quem os ofereceu está a comer junto dos que precisam.




Cozinha do templo Gurdwara Bangla Sahib

Salão de refeições no templo Gurdwara Bangla Sahib

Visitamos também o "túmulo" de Mahatma Gandhi. Escrevi túmulo entre aspas porque ele foi cremado e as as suas cinzas foram largadas num rio. No entanto, no local onde foi cremado fizeram um monumento que simboliza a sua morte. Escrevi também Mahatma Gandhi porque, na Índia, dizer apenas Gandhi, podemos estar a falar de qualquer pessoa da família do Gandhi que nós conhecemos. Desde a sua morte até há poucos anos atrás o poder politico mantinha-se na família de Mahatma Gandhi. Daí os indianos dizerem sempre o primeiro nome do Gandhi.

Raj Ghat


Ainda em Dehli, passamos na porta da Índia.

Porta da Ìndia 

Militar Indiano em permanência na Porto da Índia

Estavam perto de 45º embora não parecesse pelo tempo encoberto. As crianças e adultos refrescavam-se neste chafariz junto à Porta da Índia. Eu própria se não estive em excursão e não tivesse ouvido no mínimo umas 20 vezes os cuidados a ter com a água (não só a que bebemos) na consulta do viajante, acho que também me metia lá dentro.

Nesta zona é muito comum as mulheres serem abordadas por indianas para fazer pintura Mehndi, as "tatuagens" indianas nas mãos. Por 100 ou 200 rupias fazem as pinturas em pouco mais de 2 minutos.
Eu optei por não fazer porque sabia que nos dois primeiros dias ficam super giras mas depois começam a sair e parece que temos sempre as mãos sujas, uma vez que não sai tudo ao mesmo tempo.

No final ainda fomos ver o Complexo Qutb onde está o Qutb Minar.






No final do dia, ainda passamos perto de um monumento que foi construído recentemente e que não está associado a nenhuma religião. É um templo em que qualquer indiano pode entrar, fazer as suas orações ou rituais para os seus deuses sem interferir com a ideologia ou crença dos demais presentes. O único simbolismo associado é o seu formato em flor de lótus que é o simbolo que representa a Índia.



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