segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Maternidade?

Não, não estou grávida!
Mas queria!
Mas não agora!

Ultimamente tenho conversado muito com o Miúdo sobre o nosso futuro, temos feito muitos planos e temos projetado muitas coisas para a nossa vida.

A maternidade tem estado incluída nas nossas conversas.

Ultimamente temos pensado em como organizar a nossa vida profissional, dar-lhe um rumo para depois nos dedicarmos mais aos projetos pessoais. Mudança é essencialmente o que mais procuramos.
Quem está por fora da nossa vida poderia julgar e com todo o direito "Então têm um emprego na área de formação, é estável, estão efetivos na empresa, que mais podem querer?" Eu poderia responder: Progressão na carreira, Aprendizagem constante, Reconhecimento e uma série de outra coisas que para mim são mais importantes que um salário fixo ao final do mês.

Neste fim-de-semana tiramos o sábado à tarde para organizar as ideias e definir o que vamos fazer daqui em diante. Agora que temos planos definidos e prioridades, é só colocar projetos em marcha.

Vou deixar de estar numa posição confortável para passar para uma posição desconfortável. Vou passar do certo para o incerto.

Durante a tarde de hoje, num daqueles momentos em que a produtividade baixou ao nivel dos -3 ou mais, estava a pensar que todas estas mudanças vão adiar alguns projetos pessoais, desde os mais pequenos aos maiores. Se o plano entrar em marcha, em poucos meses estou fora daquela empresa (que odeio até às pontas dos cabelos) mas a trabalhar a 200% num projeto profissional nosso, meu e o do Miúdo. Se assim for, o primeiro plano pessoal a ficar em modo standby será o Interrail. Depois outros até que tocará a Maternidade.

Quero muito ser mãe mas tenho a plena consciência que se for mãe enquanto ali estiver a trabalhar, vou ficar presa aquela porra para muitos anos. Para mim, arriscar é antes de ter filhos. Depois, também se pode, mas com muito mais contenção.

Por isso, maternidade, com muita pena minha, ficaras de parte para os próximos tempos, embora vá falar de ti cada vez mais e com maior frequência certamente.

Só espero que esta loucura dê certo como todas as que já fiz na vida. Mais uma!
Devo gostar mesmo de andar com aquele formigueiro no coccix normal das situações de desconforto.

6 comentários:

  1. É como dizes tudo uma questão de oportunidade. Eu tenho 40 anos e tenho uma filha com 5 anos e outra com 8. Não fui mãe muito nova por opção. E penso que, depois de ter realizado outras coisas, pude desfrutar melhor da maternidade.

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  2. Queremos sempre das novidades e força aí;)

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    1. Quando combinarmos qualquer coisa já vos colocamos a par de tudo ;)

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