quinta-feira, 20 de março de 2014

Bilbau #4

Ainda sobre Bilbau e uma partilha de fotos em condições.
Gostei imenso da cidade. É agradável, é muito espanhola sem ter massas de turistas. Não tem grandes restaurantes de comida internacional e de grandes cadeias alimentares, ha tapas e bocadillos por todo o lado, são os espanhóis que fazem a cidade (o som, o movimento...) e não é demasiado grande para ser habitada (em demasia) por pessoas de outras culturas que tiram a verdadeira essência cultural à cidade. Afinal uma cidade é muito mais que arquitectura e atrações turísticas. A cidade é feita de pessoas. Novos e velhos bebem na rua, falam alto e convivem. Gostei!
Foi uma pena no primeiro dia o tempo ter estado encoberto. Para além de que ao pé da Ria estava um vento de corta a alma e careca ao meu Miúdo que se esqueceu do gorro em casa e até dores de cabeça ganhou.

Iglesia de la Encarnación




Ria de Bibau 

Mercado de la Ribera - É muito giro, cheio de gente e barulho mas pensava que era semelhante ao conceito La Boqueria em Barcelona. Apesar de não ser, vale bem a pena.

Ria de Bilbau - É angrada perceber que a ria não corre para o mar. Foge dele. Em Aveiro esta sensação não é tão visível, a água parece parada.
Catedral de Santiago


 Plaza Santiago


Museu del Jabon - É uma loja de sabões na Plaza de Santiago que tinha cada coisa mais magnifica que a anterior. Estes Cupcakes são um mix de sais de banho com substancias efervescentes para dissolver na água, se possível numa banheira com sistema de imersão. Fiquei com pena de não ter comprado um para por na minha casa-de-banho.



Estacion de Santander

Ayuntamiento de Bilbao


 
Vista da cidade no miradouro do Funicular de Artxanda. Para além das vistas serem muito giras daqui, o espaço é mesmo muito agradável. Não é à toa que lares de idosos e restaurantes para refeições mais demoradas estejam instalados aqui. Assim dá para ter uma melhor perceção da dimensão do Museu Guggenenheim e como a ponte o atravessa ao meio.

E depois vem o Ex libris da cidade, o Museu Guggenenheim



Puppy




A verdade é que nunca visitei um museu tão interativo. Mas acho que tivemos sorte porque a parte de exposição permanente era a única parte que não tinha interatividade.
Tivemos sorte porque as duas exposições temporárias eram bastante interessantes. Uma era de Ernesto Neto, um criador brasileiro que tudo para ele tem que ter relação com quem vê a arte dele, ao ponto que entramos numa sala com este emaranhado de cordas e antes mesmo de ouvir a explicação, descalçamos-nos e saltamos lá para dentro.



Quando saímos, ouvimos a explicação. Este emaranhado de cordas representava a fecundação e cada uma das pessoas que lá dentro andava, era um espermatozóide a percorrer o caminho até chegar aos ovários. lol

Vimos também uma exposição da Yoko Ono que entre imensa nudez e John Lenon tinha também outras coisas engraçadas. Tinha até uma árvore de desejos. Nós colocamos lá o nosso. Boa vibe!






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