Há una anos atrás, comprar carro significava que durante meses íamos ter vendedores completamente à perna, a ligar para oferecer a mais melhor boa proposta que houvesse.
Quando eu e o Miúdo decidimos começar a fazer prospecção para ver se o nosso dinheiro já seria suficiente para comprar um carro, pensamos de imediato que íamos deixar de ter sossego. No entanto, reparamos agora que muitos progressos se têm feito nestas coisa. Os vendedores estão menos agressivos, menos chatos e geralmente não dizem mal do produto da concorrência, mas optam por enaltecer as qualidades / vantagens do seu produto.
Acho que muito se tem feito na formação de vendedores.
Pelo menos parece-me que as empresas estão a ficar mais conscientes que para ter bons vendedores é preciso ter mais que pessoas com boa aparência, discurso cuidado e facilidade de persuasão. Também é preciso muito disto, claro, mas também são precisas outras coisas.
No fundo, no fundo, o que nenhum vendedor percebe é que as pessoas não podem ir além do seu orçamento. Estão habituados a sugerir a técnica do "já agora...." uma vez que a maioria dos compradores opta por financiamento e "já agora levo uma jantes 17 e sistema de navegação" porque são apenas mais dois meses de prestação ou são apenas mais 20 € / mês. Os vendedores acham que todas as pessoas devem ter flexibilidade no valor que se vai gastar. Na minha opinião não, e não mesmo.
Aliás, muitas das finanças familiares encontram-se no estado que se encontram porque "já agora" levo um aspirador e pago em 10 xx sem juros e "já agora" levo um smartphone por 40,00 € / mês ou então, como a mais recente politica de marketing da Worten, 1,00 € por dia. As prestações podem aumentar com facilidade mas a rendimento familiar está bem mais sujeito à inércia.
Ontem já fizemos um test drive e amanhã faremos outro, do mesmo modelo de carro, mas em stands diferentes. Há que pô-los a competir.
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