quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

A bondade que nasce da Maternidade

Ontem à noite recebi a seguinte mensagem no telemóvel:

"Meninas (verdadeiro nome de Jelly Pearl e verdadeiro nome de amiga de Jelly Pearl que trabalha comigo) desculpem estar a incomodar a esta hora mas queria contar-vos uma coisa pessoal (que sabe-se lá porque não vos contei no escritório), mas que a partir de agora faz todo o sentido... e sempre pode ser tema de conversa nos próximos meses... lol...! é que estou grávida (já de alguns meses)! Por isso, se andar esquisita (que tenho andado) já sabem porque...! Depois das nossas ultimas conversas quero que saibam que me fez pensar muito... e que unidas somos mais fortes! Atá Amanhã! Beijinho!"

E pronto... Isto vindo de uma pessoa que há uns meses atrás não me podia ver à sua frente mesmo que eu tivesse saído de uma banheira de ouro há 2 segundos e só me dirigia a palavra umas 3 ou 4 vezes por semana enquanto trabalharmos no mesmo projeto...

Mas se perguntarem: está a ser sincera?

Eu vou responder: Sim!

É que acho que de facto está.
Normalmente acusam-me de nunca ver maldade nas pessoas, ser ingénua, achar que toda a gente diz a verdade e que ninguém faz as coisas por mal. E sim, por norma é assim mesmo. Não a atitude das pessoas... As acusações que me fazem são fundamentadas. Acredito sempre nas pessoas pelo lado bom...
Já me senti furiosa várias vezes porque achei que não existissem segundas intenções quando estas existiam...

Também sei que não vai passar a ser minha BFF. Se calhar nem FriendF. Nem mesmo Friend a curto prazo.

Mas acredito que, nesta situação em particular, ela realmente queira por um ponto final nas divergências. Não sei se pela gravidez, não sei se porque soube de umas coisas recentemente que afinal fizeram a sua opinião sobre mim mudar significativamente, ou se até um misto dos dois, mas se acho que ela está a tentar esta aproximação com segunda intenções? Não, não acho.

Isso é uma coisa que vou notando nas varias pessoas que vou conhecendo no antes, durante e pós gravidez. As mulheres ficam mais sensíveis e solidárias umas com as outras.
Devem existir milhentos estudo que corroborem com esta minha teoria e, se calhar, outros quinhentos que discordem, mas aqui refiro-me aos meus estudos de caso.

(Daqui a nada sinto que podia fazer uma dissertação sobre o assunto apenas por observação dos casos que conheço)

Nunca fui mãe nem estou gravida mas acho que quando cresce um bebé na barriga da mulher, há mais coisas que crescem e não me refiro só à barriga, mamas e anca... Os sentimentos.
Só há uma coisa que diminui: é a inteligência! ;)
E isto já não sou eu que digo, mas as grávidas todas que conheço, os meus estudos de caso! ;)


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