Dá-me essa pantufa! Dá-me! Dá-me! Dáaaaa-me por favoooor!

Ter a nossa Jelly foi a segunda melhor decisão que eu e o Miúdo tomamos. A primeira foi casarmos. :D
Depois de pouquinho tempo de casados, eu sentia falta do barulho, da confusão e da agitação que tinha todos os dias em casa dos meus pais.
Em casa dos meus pais é mesmo assim: quem chega, come, fala alto e passa um bom bocado. E é assim tooodos os dias! Sem exceção!

Depois de casar, sentia falta da agitação, mas ao mesmo tempo, sentia-me cansada daquele movimento todo que tinha antes. Então, precisava mesmo de alguma coisa quando chegasse a casa. Mas bebés? Era muito cedo. Não me sentia preparada para isso. Além disso, ainda quero namorar muito com o Miúdo antes de passarmos a essa responsabilidade tão grande.

A Jelly veio mesmo a calhar. Nos primeiros tempos chegamos a achar que tinha sido uma asneira principalmente quando ela chorava imenso à noite. Mas arrependimento, nunca consegui sentir. É que ela já era um membro da família...

Hoje, quando me refiro a nós (família), digo sempre "nós os três". É assim mesmo! Apesar de um sofá novo e lindíssimo estar ruído, não conseguir manter uns chinelos de quarto em estado decente durante mais que dois dias, as minhas Melissas de Verão preferidas de todo o sempre terem sido destruídas, umas olheiras por acordarmos mais cedo para a irmos passear (esta é a parte do Miúdo) e uma série de outras coisas, ela continua a ser a nossa pequenina, a nossa princesa, a nossa tudo... por enquanto.

Quando vierem filhos? Vai ser muito bom para crianças crescerem com animais. Passaremos a ser 4 ou mais na família.
Antes de mim, queria que a nossa princesa experimentasse a maternidade. O relógio dela anda mais rápido que o meu!

Os nossos vizinhos que nos perdoem pelo barulho que a Jelly fez às23:00 por causa das minhas pantufas de macaquinhos.

"O cão é o melhor amigo do homem"