terça-feira, 15 de março de 2016

Voltar a sentir o frio na barriga e o coração a bater forte

(profissionalmente falando)

Comecei neste novo trabalho no dia 15 do mês passado e desde esse dia (vá, descontam-se os primeiros dias) parece que morri para a vida social. Hoje termina o prazo para um conjunto de trabalhos e projetos que tínhamos para apresentar. Quando fui contratada, a proposta vinha com a indicação ASAP.

Já não sentia esta sensação de desafio há mesmo muito tempo... Mesmo muito tempo...

E se penso: "São melhores as noitadas no escritório, comer pizza 4 jantares seguidos, vir ao sábado para a escritório das 10h às 21h, ficar um domingo à tarde a trabalhar a partir de casa (que se prolonga até às 2h da manhã), em vez do rico horário das 8:30 até às 17:30 com a certeza que as chatices que enfrentava eram coisas como um credor qualquer a cobrar qualquer coisa ou as intrigas normais de um escritório cheio de mulheres?"

Sim! É muito melhor!

Não sei viver sem me sentir desafiada e isso serve-me para tudo na vida.

Não me considero mulher de lutas fracas. Ainda que chore baba e ranho (agora, claro que não é profissionalmente falando, embora às vezes bem que apetecesse...) Feitiozinho da m3r&@!

Não sei viver sem sentir o frio na barriga por não ter a certeza se vou conseguir, se estou à altura, se vou atingir o objetivo. E normalmente atinjo! E ai se não atinjo!... Mau feitio!

Mas é por isso que só me sinto bem assim. Ainda bem que esta oportunidade apareceu! Ainda bem que eu aceitei! Ainda bem tudo! (pelo menos por agora!)

Já dizia um poeta muito conhecido do mundo futebolístico que é treinador e eu adoro-o, senhor Vítor Pereira:

Sempre na brecha, sempre à procura!


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