Sem querer, escolhemos o dia ideal para conhecer a cidade.
A escolha foi condicionada pela escala de um dia inteiro no aeroporto de Weeze, que fica mesmo em cima da fronteira da Alemanha com a Holanda. Como chegar de Weeze a Düsseldor, não posso aconselhar. Eu e o Miúdo tivemos boleia da nossa amiga Patty que vive no Luxemburgo, que foi lá ter connosco de carro porque já não estávamos com ela há algum tempo e também queria conhecer a cidade.
Mas voltando atrás, foi um dia maravilhoso para conhecer a cidade porque era dia de jogo da seleção alemã para o mundial, era sábado e estava a acontecer uma festa na cidade que não sabemos o que comemorava porque não somos experts nem coisa nenhuma para perceber o que dizia nas faixas. Só percebemos que decorria de 20 a 22 de Junho.
Depois quando pesquisei na Internet percebi que tem alguma coisa a ver com mesa comprida, que era mais ou menos o que víamos por toda a cidade, mesas grandes, cheias de gente e com muita cerveja. Eram as nossas "tasquinhas" mas em modo grande.
Achamos a cidade muito agradável, almoçamos pela zona do canal onde tem a Kö Galerie com todas as lojas que enchem os olhos das mulheres e esvaziam os bolsos aos homens.
No final do canal tem a fonte dos tristões.
E na mesma praça que estava em obras, a Galeria Kaufhof, que é como quem diz, o El Corte Inglés lá da Alemanha.
Depois caminhamos em direção às margens do Rio Reno, que foi quando percebemos a festarola que ia na terra.
Marktplatz, ou seja, Praça do Mercado. Câmara Municipal e monumento a Jan Wellen
Museu da Nevegação
Rio Reno e Rheinuferpromenade
No que toca a canecas de cerveja, não há pai para eles.
Não, não está nada errado, é mesmo a bandeira de Portugal e a Super Bock em Düsseldorf. A barraquinha mais concorrida era a que vendia sardinha, pasteis na nata, caldo verde e pimento assado.
E era também a que fazia mais fumarada de todas.
No fim da visita, passeamos por Carlstadt que um bairro de antiquários e arte.
Quando pensamos visitar Düsseldorf, estávamos com imensa dificuldade em encontrar um guia turístico em português, mas a Patty encontrou este e nós seguimos o roteiro "Düsseldorf Numa Hora" (páginas 20 a 22) embora o tenhamos feito em 4 ou 5 porque estivemos a aproveitar a cidade e a festa.
Depois, volta ao aeroporto de Weeze e casa. E levar um banho de realidade quando vi um avião cheio de emigrantes portugueses a trabalhar nas redondezas, ansiosos por chegar a Portugal. Uns porque vinham para o São João, outros porque vinham apenas para visitar a família e um senhor com quem conversámos para cima de 1h que estava lá à 1 ano. Vinha a Portugal de surpresa mas já para vir buscar a família. A família estava a contar com ele apenas duas semana à frente e ele já ia para passar uns dias na "minha terra". Depois regressava à Alemanha de carro com a mulher, um filho de 18 que esteve a terminar um curso de hotelaria (e eu pai esperou para o levar para lá) e uma menina de 12. Dizia que acreditava que os filhos iam ter melhor futuro na Alemanha. Cá em Portugal tinha emprego, mas a mulher não. Lá já tinha emprego, já tinha alguma coisa em vista para a mulher, o filho já tinha umas quantas entrevistas em empresas hoteleiras e a menina certamente poderia estudar. Era o que me dizia.... Era o que os governantes deviam ouvir.
Em vez de estarem a incentivar a natalidade, podiam tentar incentivar os que já existem a não saírem. Tanto bebé que vinha naquele avião...
Obrigada à Patty pelas fotos!
Obrigada à Patty pelas fotos!
Não íamos com grande expetativa, pensava que íamos só lá almoçar e estava feito. Mas a verdade é q gostei mesmo muito. Adoro estas cidades pequenas, mas que têm tudo aquilo que precisas, não faltava lá nada. E depois não sei se era só o ambiente da festa e do mundial, mas as pessoas mostravam ter orgulho daquele local e de viver ali.
ResponderEliminar