Ambas dão-se bem comigo e eu vou lidando com as duas.
A K. sai da empresa no final do mês e a J. ficou contentíssima com esta notícia.
Descobri que ambas estão a ser levadas num esquema que tem a ver com a saída da K. mas não posso avisar nenhuma das duas.
A K. não sabe que lhe andam a preparar um caldinho. A J. sabe do caldinho, mas julga que é para ajudar a K e não para a tramar, por isso, colocou-se de fora porque julga que estaria a ajudar a K. se entrasse no esquema.
No fim de tudo:
- a K. vai-se embora a pensar que deixou boa imagem mas eles andam a fazer-lhe das boas pelas costas
- a J. se soubesse que havia um plano para prejudicar a K. participava, mas como acha que é para a ajudar, não entrou, ajudando-a assim, sem querer.
Que confusão!
Eu mantive-me calada e não abri a boca nem sequer para dizer aquele "Sim, pois! Claro! Claro!" porque senão, daqui a pouco, ando eu no meio deste reboliço.
É caso para dizer "Vira-se o feitiço contra o feiticeiro."
Uma coisa aprendi: no dia que conseguir sair desta empresa, antes de me despedir, tenho que consultar um advogado (dos bons) para ter a certeza que não há esquemas nem mediocridades no processo. Que gente!
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