Milão e os Lagos: Lago Maggiore

Que é como quem diz, Lago Maior.
Já andava a dever este post há algum tempo, mas não podia faltar.
Aliás, o Lago Maggiore foi o que mais gostei em Milão.
Adorei mesmo!

Saímos de manhã cedo no nosso Fiat 500 alugado (que ainda há uma bonita história para se contar à cerca deste carro mas mais à frente, quando eu a engolir melhor) e seguimos em direção a Stresa.

Quando chegamos a Stresa e começamos a descer as montanhas em direção à beira lago nem queríamos acreditar no dimensão e na vista que tínhamos.
Ao vivo tem outro impacto.
As vistas de cima são de cortar a respiração. Conseguimos ver os Alpes Suíços. Se fosse no Inverno aposto que teríamos imagens tão ou mais bonitas com a neve a espreitar.
De Verão, cada fotografia poderia dar um postal.

Mas não paramos logo por Stresa!
Primeiro fizemos uns kms à beira lago para ficarmos envolvidos naquela paisagem, naquela calma... Que maravilha! Fomos até Feriolo, que mais parece uma vila piscatória sem o ser mas com praia, imensos parques de campismo preparados essencialmente para caravanas e autocaravanas. Estavam 34º por volta das 11:30 da manhã. Dava imensa vontade de mergulhar, mas como sou ou copinho de leite ao estilo inglês e não tinha protetor solar comigo, não fui experimentar o lago. Acha que bastava tirar a t-shirt para ficar com um escaldão.
Aguentei-me!

Ainda continuamos o passeio até Verbania, mas achei que esta vilazinha já não tinha o mesmo encanto. Não é pitoresca. Perde-se o encanto, para além de que a estrada principal nos afasta da beira-lago.

Começamos a fazer o caminho inverso, em direção a Stresa e deixo-vos algumas das imagens que recolhi.
A verdade é que não tirei grandes fotos porque fiquei como uma princesa nos contos de fadas, ou seja, abananadinha de todo. Existem alguns hotéis instalados em antigos palacetes que nos fazem sonhar. O centro da vila é composto por ruas apertadinhas com muitos estabelecimentos tipicamente italianos e de pessoas italianas mesmo.
Outra coisa que eu e o Miúdo adoramos em Stresa foi o facto de não existirem turistas em massa. Notava-se a presença de alemães, holandeses e outros que tal mas que estavam nos parques de campismo na maioria certamente e que devem fazer daquela paragem um agradável momento para descomprimir num roteiro como só eles sabem e podem fazer.

Não andavam por ali asiáticos a tirarem 500 fotos com mascaras por causa da poluição. Não existiam indianos a explorar o comercio local. Era uma vila italiana, linda, com italianos, com comida mesmo italiana.

Eu pedi ao Miúdo para ficarmos neste hotel, daqui por uns anos, quando comemorarmos as nossas Bodas de Prata, por exemplo. Talvez aí já tenhamos dinheiro para isto. Mas no momento fiquei a achar que seria ainda mais caro. Depois pesquisei e não temos dinheiro na mesma, mas é razoável para daqui a 23 anos.

Ou também podia ser no Hotel Regina Palace que é um bocadinho mais barato e estava mais que ótimo.

E os gelados? Que maravilhosos!
Gelado de Kinder Surpresa!...

Continuamos com o passeio até Arona, mas por lá só chegamos perto da estátua do San Carlo Borromeo porque já não havia tempo para passear na vila. Ainda queríamos conhecer o Lado di Como que em breve farei um post sobre ele.

Quem estiver a pensar visitar Milão e ainda não tem a certeza, que a ganhe. Mas quem for a Milão, que não deixe mesmo de ir ao Lago Maggiore que, de Verão ou de Inverno deve ser sempre inebriante.

Nós estivemos por lá com 30 e muitos graus. Se forem no Verão levem a toalha de praia, biquini e protetor solar, ok?
Se forem de Inverno partilhem fotos do lago com neve, ok?

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